sábado, 11 de junho de 2011

Religiões Made In Japan! / Shukyõ Nihon[religião japonesa]


Alguém mais já se perguntou, sobre o fato das religiões no Japão?! Quero dizer, quando perguntamos, ninguém consegue afirmar com certeza que religiões existem por lá, qual religião predomina na população...enfim, já falamos sobre o horóscopo do tipo sanguíneo e agora, sobre as religiões no Japão.



As religiões básicas do Japão são o Xintoísmo[Shintou],  o Budismo[Bukkyou], o Cristianismo[Kirisuto Kyou] e o Confucionismo, que com o passar do tempo foram dando origem a outras religiões, com traços semelhantes, mas porém...bem, nem tanto. Veja abaixo o que consegui encontrar:




O Xintoísmo (Shintou):


Nascida no Japão, possui como Deus KAMI-SAMA[E sse nome lembra Dragon Ball só à mim?!]. A maioria das pessoas pensa que é o budismo mas xintoísmo é a religião originária do Japão.

A deusa Amaterasu Oomikami, a deusa do sol, é a primeira filha do Deus Xinto que é descendente do primeiro imperador do Japão.
O xintoísmo é a religião que vem do naturalismo e do animismo dominantes entre os japoneses primitivos que viam a divindade em todos os fenômenos impressionantes da natureza bem como nos espíritos dos mortos.
"Xinto" significa "o caminho das divindades" e tornou-se uma religião da comunidade com santuários e deuses guardiões locais.
O povo japonês, até hoje, costuma ter na sua casa um altar com nome dos seus antepassados que são cultuados diariamente, oferecendo alimentos simbólicos e o culto propriamente dito com rezas para purificar os espíritos que já se foram e aos que ainda estão vivos.
No atual Japão, a liberdade de religião é assegurada a todos pela Constituição de 1946 que preceitua: "Nenhuma organização religiosa receberá privilégio do Estado nem exercerá qualquer autoridade política. Nenhuma pessoa será obrigada a participar de qualquer ato religioso."Portanto, o povo japonês é harmonioso, não fazendo distinção de religiões. O xintoísmo existe lado a lado com o budismo e o povo japonês os aceita com maior naturalidade. Muitos dos japoneses levam seu filhos, de 7, 5 e de 3 anos que é chamado de festival de SHICHIGOSAN (festival dos 7-5-3) para o templo xintoísta a fim de rezar pela saúde e sucesso dos seus filhos. E quando se casam, fazem a cerimônia com o ritual dos xintoístas, porém quando morrem, seus funerais são realizados de acordo com o ritual budista.Ao visitar um templo, distingui-se pelas cores. O templo dos xintoístas tem sempre um Torii, o portal logo na entrada e as cores predominantes são vermelha e dourada.
O templo budista predomina com as cores preta, violeta e dourada. No altar sempre está presente o grande buda, originário da Índia.
O mito da origem divina da família imperial tornou-se base da religião de xinto. Por isso o imperador também foi considerado Deus do povo japonês até o término da Segunda guerra mundial em 1945. Atualmente, de acordo com a nova Constituição pós-guerra, o imperador é o símbolo da nação e da unidade do povo, derivando sua posição da vontade do povo, no qual reside o poder soberano, mas o imperador não tem poder relacionado ao governo.


O Budismo no Japão (Bukkyou):


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A religião budista é originária da Índia, e só chega ao Japão através da China e da Coréia em 593 D.C., no século 6 na época do regente Shoutaku Taishi [fiquei curiosa com essa hitória de regente, nota: fazer uma postagem sobre a história geral do Japão.]. O Deus da religião budista chama-se HOTOKE-SAMA.

Após receber o apoio da casa imperial, o budismo foi se propagando pelas autoridades por todo o Japão.
No início do século 9, o budismo japonês começou uma nova Era, atraindo principalmente os aristocratas da corte, contribuindo para o desenvolvimento da cultura.
O período Kamakura, entre 1.192 a 1.333, século 12, foi uma Era de grande conflito político e social. O budismo era uma esperança para salvação entre os guerreiros e os camponeses.




O Cristianismo no Japão (Kirisuto Kyou):



O cristianismo foi introduzido no Japão em 1.549, século 16, pelo missionário português, Jesuíta São Francisco Xavier, e como era uma época de conflito intenso interno no Japão e de comoção, o cristianismo foi bem recebido por aqueles que necessitavam de um novo símbolo espiritual.

Havia também outro lado da intenção: aqueles que esperavam obter benefícios comerciais ou uma nova tecnologia de armas de fogo.
Com isso, proibiram o cristianismo no Japão, considerando-o subversivo à nação.
O terceiro General Tokugawa fez acabar com cristianismo, fechando todos os portos em 1.638, século 17, proibindo qualquer contato com o ocidente.
Somente alguns holandeses e comerciantes chineses tinham permissão para entrarem somente no porto de Nagasaki, na 4ª ilha do Japão.
O cristianismo ficou proibido, banido, durante 250 anos, até meados do século XIX quando o Japão reabriu suas portas para o resto do mundo.
O Japão recomeçou contatos com o ocidente em 1.850 quando da chegada do americano Commodore Matthew C. Perry com seu navio negro, atracando na baía de Tóquio no porto de Uraga, começando assim o intercâmbio comercial e cultural ocidental.

O Confucionismo no Japão(Jukyô):



O confucionismo tem sido considerado no Japão, mais um código de preceitos morais do que como uma religião.

O confucionismo foi introduzido no Japão no início do século VI e exerceu influência marcante sobre o pensamento e o comportamento dos japoneses até o fim da segunda guerra mundial quando começou o seu declinio.


As novas religiões:

Agora no japão Surgiram e têm se expandido rapidamente no Japão, usando com habilidade os meios de comunicação de massa e pal negro técnicas de marketing e propaganda, estabelecendo suas próprias instituições educacionais, prometendo milagres e benefícios materiais e espirituais ainda nesta vida, e apresentando um proselitismo mais ativo.
Os ensinamentos dessas novas religiões remetem a uma ampla gama de tradições antigas, incluindo aspectos do Xintoísmo, do Budismo, do Confucionismo(Jukyô), do Taoísmo(Dôkyô), superstições populares e do Xamanismo, algumas incorporam elementos religiosos e até mesmo científicos de diversas origens que não a japonesa (Budismo Tibetano, Christian Science, medicina psicossomática, psicanálise etc.) E esta é O shinshukyô, shinkô-shukyô.


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